Nesta data tão especial, o blog HQ Sergipe não poderia ficar de
fora de fazer uma (chocha) homenagem a todos os desenhistas,
Roteiristas, colecionadores e obsessivos compulsivos desta, que
é considerada a
9ª arte; e este preito não deveria
ser de outra
maneira que não fosse um desenho.
O Dia
do Quadrinho Nacional
foi criado em 1984 numa iniciativa
da Associação dos Quadrinistas e Cartunistas
do Estado de São
Paulo (AQC-SP) e a partir de então abraçada por associações
em
todo o país.
A data
comemora a publicação da primeira História em Quadrinhos
Brasileira, a saber,
no distante 30 de janeiro de 1869, “Impressões
de
uma Viagem à Corte” era publicado na revista Vida Fluminense
e trazia personagens fixo numa história seriada. O
autor, o ítalo-brasileiro
Angelo Agostini, que editava, escrevia e desenhava as HQs, dá hoje
nome a uma das mais importantes premiações de quadrinhos do Brasil:
Angelo Agostini, que editava, escrevia e desenhava as HQs, dá hoje
nome a uma das mais importantes premiações de quadrinhos do Brasil:
O Troféu Angelo Agostini, coordenado pela AQC-SP.
A celebração
do 30 de janeiro é um momento de reflexão para uma
classe artística composta
por escritores, desenhistas, letristas,
coloristas, editores, colecionadores e
aficionados, mas é também um
momento em que o público em geral pode ser
despertado para o
fato de que, assim como o Brasil possui bons nomes na
Pintura, na
Música, no Teatro, no Cinema, possui também grandes talentos na
Arte
Sequencial.
A pequena parcela inteligente do mercado editorial
brasileiro tem
voltado os olhos para a produção nacional, mas dentro de um cenário
há muito dominado pelos americanos e japoneses, o quadrinho produzido
no Brasil só não deixou de existir porque os desenhistas brasileiros são
movidos por valores que transcendem as questões materiais. Talvez isso
explique em parte o charme e o encanto desse quadrinho. Enquanto por
um lado a produção independente pode ser taxada de “amadora” por
outro lado, os amadores são aqueles que amam o que fazem. O meio
independente é uma grande escola que lapida o talento e direciona e
energia de um quadrinista. No meio independente o artista pode testar
soluções, ouvir críticas, trocar ideias, experimentar e achar seu próprio
caminho, seja ele mercadológico ou não.
voltado os olhos para a produção nacional, mas dentro de um cenário
há muito dominado pelos americanos e japoneses, o quadrinho produzido
no Brasil só não deixou de existir porque os desenhistas brasileiros são
movidos por valores que transcendem as questões materiais. Talvez isso
explique em parte o charme e o encanto desse quadrinho. Enquanto por
um lado a produção independente pode ser taxada de “amadora” por
outro lado, os amadores são aqueles que amam o que fazem. O meio
independente é uma grande escola que lapida o talento e direciona e
energia de um quadrinista. No meio independente o artista pode testar
soluções, ouvir críticas, trocar ideias, experimentar e achar seu próprio
caminho, seja ele mercadológico ou não.
O Dia do
Quadrinho Nacional é portanto um marco para aqueles que
lutam por mais espaços e novos espaços, não para um ou poucos,
mas para tantos e muitos, pois a diversidade é característica do
Quadrinho Brasileiro assim como é parte quintessencial da cultura
brasileira! Se esta data por um lado nasceu para marcar uma luta
social, política e ideológica em prol de uma cultura de quadrinho do
Brasil, por outro lado celebra a riqueza de nossas origens miscigenadas
homenageando um artista de berço italiano, mas de coração brasileiro...
lutam por mais espaços e novos espaços, não para um ou poucos,
mas para tantos e muitos, pois a diversidade é característica do
Quadrinho Brasileiro assim como é parte quintessencial da cultura
brasileira! Se esta data por um lado nasceu para marcar uma luta
social, política e ideológica em prol de uma cultura de quadrinho do
Brasil, por outro lado celebra a riqueza de nossas origens miscigenadas
homenageando um artista de berço italiano, mas de coração brasileiro...
Fontes: FQCE, Wikipédia.
Sensacional a ilustração.
ResponderExcluirObrigadão Adelvan!
ExcluirMuito bacana o texto, realmente nosso caráter miscigenado é o que nos torna uma cultura rica, antes de negar este caráter temos mesmo é que trabalha-lo, usar da melhor forma possível todas as nossas influencias culturais! sucesso para o blog!
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