quarta-feira, 26 de setembro de 2012

HQ-Notícia



Apesar de mercado restrito, Sergipe também
tem seus representantes no mundo dos quadrinhos
e animação

Muita coisa mudou desde que os primeiros quadrinhos e games surgiram. 
Algumas técnicas continuam fazendo parte do processo produtivo, outras deixaram 
de ser utilizadas e outras ainda se aperfeiçoaram e se adaptaram a nova realidade 
que preza pela velocidade da conclusão do trabalho.

E no que diz respeito a games, quadrinhos e animação, Sergipe também tem os 
seus representantes. 

Mesmo com as novidades que a tecnologia traz ao mercado, o tradicional não 
some completamente. Praticamente todo o trabalho de um ilustrador hoje 
é feito com o auxilio do computador, mas diferente do que muitos pensam ilustração 
não começa na máquina.

O ritmo crescente de trabalho que a atualidade impõe pode muitas vezes causar 
prejuízos ao profissional e conseqüentemente ao resultado do seu trabalho, 
mas também pode o colocar num patamar mais profissional aos olhos do mercado e 
sua responsabilidade se torna ainda maior. “Hoje o desenhista e ilustrador não 
devem ser encarados como artistas que levam uma vida para completar uma 
obra”, revela Adelson Tavares, ilustrador sergipano que já está construindo seu 
nome no mercado internacional. Hoje o que existe são prazos cada vez menores 
em parceria com um controle de qualidade realizado pelas empresas que 
contratam esses serviços e o trabalho feito pelo profissional atinge as grandes massas.

“Com o ritmo do mercado ficando cada vez mais frenético, tempo se
tornou algo muito valorizado, por isso o meio digital se tornou tão importante.” 
 Adelson Tavares

  

Adelson Tavares (Acervo Pessoal)


  Segundo Adelson, o mercado de trabalho em Aracaju é restrito e na área de 
entretenimento, que envolve quadrinhos e games, a situação é ainda mais complicada. 
Adelson desde muito jovem expressava interesse pela área e usou a internet como 
ferramenta para conseguir alguns contatos. Por conseqüência, os primeiros trabalhos, 
foram os que lhe renderam mais destes. 

“Funciona como uma reação em cadeia, embora eu ainda esteja engatinhando, 
lá fora já tenho uma pequena lista sólida de serviços”, declara.
  
Animação 2D

 Muitos jovens entram no ramo da tecnologia ligada ao entretenimento por paixão, 
seja pela arte do desenho ou por animações, como é o caso de Márcio Barbosa
estudante do penúltimo período da faculdade de Design Gráfico.



Márcio Pimentel (Foto: Morgana Brota)


  Segundo Márcio, o que existe hoje no mundo da animação é um aperfeiçoamento 
de certas técnicas e a preciosa ajuda do computador. Mas essa preciosa ferramenta 
também tem seus aspectos negativos e em alguns casos há o relaxamento de alguns 
desenhistas com os seus projetos.
  
 Márcio admite que a Computação Gráfica ajuda bastante, principalmente na 
construção de cenários. “Fazer cenário, é um saco.”, admite.

 Segundo Márcio, quando um cenário é projetado em 3D e não nos 
frames, quadros que reproduzem, cada um, a composição de uma cena como 
é feito no desenho tradicional, pode haver um resultado melhor na animação. 
 Cenas dinâmicas que exigem muitos movimentos, como uma volta de 360 graus, 
são complicadas de serem feitas com os métodos tradicionais. É importante lembrar 
que apesar da Computação Gráfica o tradicional também aparece no processo 
de criaçãopois um objeto para ser produzido em 3D precisa ser desenhado 
primeiro.
  
E a respeito dos animes…

 Conhecido popularmente aqui no Brasil como “anime”, a animação j
aponesa é essencialmente construída em 2D e muitos leitores devem estar 
se perguntando o motivo do 3D não ter invadido completamente esse setor. 
As novas tecnologias também atuam nesse ramo, mas de uma forma mais restrita. 
Fãs de anime são fiéis a sua estrutura, aos seus traços, por isso grandes inovações 
não pegam. Hoje, alguns animes  se utilizam das duas técnicas, ou seja, seus 
personagens continuam sendo construídos em 2D e o cenário, em 3D.





Texto: Morgana Brota
Fonte: empautaufs.wordpress.com/


domingo, 23 de setembro de 2012

Condenados




  Mais um belo trabalho do roteirista e desenhista Edson Lima Lemos da
cidade de Aracaju. Esta HQ traz uma divertidíssima história de bang-bang
que tem o protagonista Lukinha, o cabra mais "sangue no zoi" do Velho Oeste.

   Após assaltar um banco, o famoso bando de Lukinha consegue se safar
por pouco! de tanto cavalgarem os bandidos alcançam um lugar bem familiar
para dividir a grana. Mas...o chefe não contava com a astúcia de seus comparsas.




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