O Eternauta.
Roteiro: Héctor Germán Oesterheld.
Desenhos: Francisco Solano López.
País: Argentina.
Editora: Martins Editora.
Lançamento: 2011.
Páginas: 360.
Minha Nota: 10.
Todo o mundo sabe que em Buenos Aires quase nunca neva, e que, quando isso
ocorre, é porque algo anormal pode estar acontecendo, até mesmo uma catástrofe.
Mas essa catástrofe poderia chegar ao ponto de anunciar uma praga mundial?
Uma tragédia cuja causa evidente se desconhece? Um evento que mudará o
destino da humanidade? E, pior de tudo, um horror sem um rosto definido
contra o qual se deve lutar? Em O Eternauta, o grande clássico argentino de
ficção científica e aventura, Héctor G. Oesterheld e Francisco Solano López
reinventam o mito de Robinson Crusoé e criam um universo que nunca poderá
ser esquecido.
Um dos clássicos em quadrinhos que tem um suspense de arrepiar,
as coisas partem de uma noite de jogos de cartas e uma nevasca estranha, a partir
daí fazemos uma viagem por toda Buenos Aires, encontrando as criaturas mais
estranhas possíveis. Como a historia foi feita em pedaços para um semanário,
muito dela foi escrita durante os anos de ditadura na Argentina, então não se
assuste se vê algumas referencias escondidas no decorrer do quadrinho.
Francisco Solano López faz desenhos lindos, que deixa a historia cada vez
mais sombria e claustrofóbica. Héctor Germán Oesterheld O roteirista acabou
sendo vitima da ditadura que ele tentou combater, um dia ele foi preso e nunca
mais foi encontrado, suas irmãs tentaram encontra-lo, mas foram mortas pela
ditadura inclusive uma delas estava grávida.
mais sombria e claustrofóbica. Héctor Germán Oesterheld O roteirista acabou
sendo vitima da ditadura que ele tentou combater, um dia ele foi preso e nunca
mais foi encontrado, suas irmãs tentaram encontra-lo, mas foram mortas pela
ditadura inclusive uma delas estava grávida.
Texto: Luiz Rocha